Acabadinho de ler o livro AvóDezanove e o Segredo do Soviético saio de casa com uma missão: fotografar o Mausoléu do «CamaradaAgostinhoNeto» que, na acção do romance do promissor escritor angolano Ondjaki, vai pelos ares numa colorida «desplosão».
Na vida real parece que o hirto obelisco, que os soviéticos deixaram inacabado, sobreviveu. E está finalmente quase concluído graças do trabalho dos impreteríveis chineses.
As fotos são as possíveis. Já com pouca luz e após um encontro imediato com a Guarda do Presidente que no seu apertado zelo me intimou a apagar as primeiras que tirei a “bem do resguardo da zona presidencial”. Antevejo muito trabalho para estes senhores logo que o Mausoléu seja inaugurado…
Na vida real parece que o hirto obelisco, que os soviéticos deixaram inacabado, sobreviveu. E está finalmente quase concluído graças do trabalho dos impreteríveis chineses.
As fotos são as possíveis. Já com pouca luz e após um encontro imediato com a Guarda do Presidente que no seu apertado zelo me intimou a apagar as primeiras que tirei a “bem do resguardo da zona presidencial”. Antevejo muito trabalho para estes senhores logo que o Mausoléu seja inaugurado…
2 comentários:
Grande Paulo César....
...lembras-te de mim? eh eh
Continuas viajado...espectáculo!
Grande abraço,
João
Caro PCS!
A propósito destas imagens, não resisto a contar-lhe uma piada: a primeira vez que fui a Angola, em meados dos anos 80, já o mausoléu de Agostinho Neto estava em construção "lenta", com grande parte dessa estrutura de betão erguida e envolvida por andaimes. Então, uma das brincadeiras que se fazia a quem chegava pela primeira vez a Luanda era, ao passeá-lo numa visita guiada pela cidade, ir mostrar-lhe o "Projecto Espacial Angolano", que se dizia estava a ser desenvolvido conjuntamente com os soviéticos. Lembrava-me o foguetão de Tintin na Lua; só faltava estar pintado de branco e vermelho.
Abraço,
Alexandre Correia
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